
Foto: Governo do ES
A Secretaria de Saúde (Sesa) do Espírito Santo irá começar no início de maio a fazer testes para o Inquérito Sorológico da Covid-19, com o objetivo de traçar um panorama do impacto da doença no Estado, da força de transmissão do vírus e de seu comportamento.
Tais informações irão subsidiar o governo estadual, sob a gestão do socialista Renato Casagrande, a identificar o percentual da população capixaba que já teve contato com o novo coronavírus e também auxiliar na tomada de decisões.
O inquérito será realizado em quatro etapas, com intervalo de 15 dias entre cada uma. Para cada etapa serão testadas cerca de oito mil amostras, totalizando aproximadamente 32 mil testes em 27 municípios selecionados, distribuídos segundo as regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerando ainda as áreas mais densamente populosas.
Serão realizados sorteios para escolha de regiões dentro de cada município, assim como para a escolha do domicílio e do cidadão que participará do questionário a ser aplicado por técnicos da saúde.
No caso do paciente sorteado ser positivo, os demais moradores do imóvel serão testados, entretanto, a notificação para o inquérito será do residente entrevistado. Além disso, se a equipe encontrar residentes com sintomas respiratórios, independentemente do resultado do teste, essa pessoa será orientada ou, se necessário, encaminhada para o atendimento em unidade referenciada.
Inquérito Sorológico
O Inquérito Sorológico é uma pesquisa que consiste em testar uma amostra da população que seja representativa do todo.
Para o desenvolvimento do Inquérito Sorológico, foram definidas quatro fases de planejamento. A primeira foi marcada por reuniões com especialistas para definições iniciais para a metodologia de pesquisa; a segunda consistiu no plano de sorteio das regiões a serem pesquisadas, além da preparação dos formulários e testes.
Na terceira, profissionais da Sesa da área da Vigilância, da Atenção Primária e do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), com apoio de especialistas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), desenvolvem trabalho que visa o planejamento da operação, como a logística de campo e a finalização do projeto. Por fim, a quarta e última etapa é a fase de execução.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Governo do Espírito Santo