“O Brasil é o grande protagonista deste debate de combate às mudanças climáticas. Temos a maior floresta tropical do mundo, temos a energia elétrica mais limpa do mundo, temos 85% de energia elétrica produzida de fontes renováveis –hidráulica, solar, eólica e biomassa”, disse o vice-presidente.
Alckmin também ressaltou que o Brasil possui uma das metas mais avançadas do mundo em matéria de combustível do futuro. “Temos o melhor biodiesel do mundo. Antes era 10%, passou para 12-14%, ano que vem será 15% (mistura de biodiesel). Buscamos mais bio, menos diesel, mais etanol e menos gasolina. Queremos trocar o querosene pela SAF (Combustível Sustentável de Aviação), o biogás por hidrogênio
verde”, afirmou.
Além disso, Alckmin elogiou a ministra Marina Silva pelos esforços para conter o desmatamento no Brasil. “Queremos atingir o desmatamento zero. Parabéns ministra Marina, porque reduziu em 45,7% o desmatamento na Amazônia. No Cerrado, onde o desmatamento crescia há 5 anos, houve queda de 25%”.
O vice-presidente também apontou os esforços feitos para regulação do mercado de carbono no Brasil, que segundo ele será votado hoje no Senado, e destacou as metas.
“O Brasil apresentou uma NDC [Contribuição Nacionalmente Determinada, ou NDC, em inglês] ousada. Vamos buscar a meta de redução de emissões de 850 milhões de toneladas de CO2 em 2035”.
Alckmin encerrou sua fala no Pavilhão Brasil fazendo um convite aos presentes na COP 29. “See you in the next year in Belém, Brasil”.
Antes da abertura do Pavilhão Brasil, Alckmin havia dado início à agenda brasileira no evento com uma reunião com o secretário-geral da ONU, António Guterres.