O procurador federal de carreira e especialista em Previdência Social e Gestão Alessandro Stefanutto tomou posse como presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em cerimônia realizada nesta terça-feira (11), na sede do instituto, em Brasília. Stefanutto assume a autarquia com o desafio de agilizar a crescente demanda por serviços previdenciários. Atualmente mais de 1,7 milhão de pessoas aguardam por perícias médicas no INSS, uma fila que cresceu 8,5% entre janeiro e junho deste ano, segundo dados do Instituto de Direito Previdenciário.
Filiado ao PSB, Stefanutto fez parte da equipe de transição do governo Lula-Alckmin para assuntos de Previdência Social. Graduado em Direito pela Universidade Mackenzie, é mestre em Gestão e Sistema de Seguridade Social para Universidade de alcalá, na Espanha. Antes de ser nomeado para o cargo, atuava como diretor de Orçamento, Finanças e Logística da autarquia. À frente da Procuradoria-Federal Especializada junto ao INSS, de 2011 a 2017, foi responsável pelos maiores acordos firmados no âmbito da Previdência Social.
“O INSS é a esperança de muitos, se não da maioria dos brasileiros e é para isso que devemos sempre estar atentos, essa é a nossa verdadeira missão. São centenas de bilhões pagos todos os anos, injetando na economia um orçamento maior, inclusive, que o do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Vamos trabalhar pelo reconhecimento do povo brasileiro ao nosso trabalho, mostrando que somos responsáveis por grande parte da distribuição de renda que hoje acontece no Brasil. Em 2024 teremos um INSS mais moderno, mas, principalmente, mais humano”, afirmou durante a cerimônia de posse.
Autor do livro “Direitos Humanos das mulheres e o sistema interamericano de proteção aos direitos humanos”, Stefanutto é um entusiasta e defensor dos direitos das mulheres, tendo sua obra o prefácio escrito por Maria da Penha Fernandes, que deu nome à Lei 11.340, que pune agressores de mulheres.
Stefanutto também é pós-graduado em Gestão de Projetos e possui especialização em Mediação e Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele atuou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e foi técnico da Receita Federal, com foco na área aduaneira e de tributos internos. Exerceu, ainda, atividades junto à Consultoria Jurídica do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Com informações do Governo Federal