América do Sul
O grito das ruas
Em 2019, a América do Sul vive um clima de instabilidade, resultado de crises políticas, econômicas, sociais. Protestos agitam as ruas das principais cidades. No Brasil, Chile, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, milhões de pessoas confrontaram os governos e as forças policiais de seus países.
As manifestações têm em comum a revolta e a coragem dos povos em lutar contra as políticas liberais aplicadas por seus governantes. Cada vez mais a desigualdade se aprofunda.
Durante a Conferência Nacional de Autorreforma do PSB, em novembro de 2019, representantes de partidos socialistas de países da América do Sul relataram a situação vivida em suas regiões e debateram formas democráticas de enfrentar as crises que se apresentam.
A secretária nacional de Igualdade de Gênero do Partido da Revolução Democrática (PRD) do México, Rogélia González, participou do IV Encontro Internacional de Mulheres Socialistas, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PSB, e criticou as políticas de austeridade e de retrocesso aplicadas pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO, no país.
“Em nome dessa austeridade republicana estão desaparecendo a autonomia das instituições – como o órgão eleitoral e os tribunais de justiça -, a democracia, os orçamentos para as comunidades rurais, para a saúde”, disse destacando que há uma inconformidade social com a gestão do atual presidente mexicano. “O presidente da República está fazendo uma política presidencialista de uma só voz”, afirmou.
“Nós do PRD estamos exigindo ao governo que cumpra seus compromissos, suas palavras de campanha. Hoje, vemos que isso não se cumpriu. O PRD e a população estão reclamando que a defesa dos direitos humanos, que é um dos pontos fundamentais, não estão sendo respeitados”, complementou.
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