Com a presença do presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, além de empresários e autoridades, a terceira etapa programa Brasil Mais Produtivo foi lançada na segunda-feira (23) na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Uma das principais novidades do programa, que busca transformar micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) em “fábricas inteligentes”, é o lançamento das chamadas de projetos do Smart Factory, com um investimento de R$ 160 milhões.
O projeto impulsionará o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, visando acelerar a adoção de soluções da Indústria 4.0 por micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), com foco na resolução de desafios de produtividade.
Os recursos virão de uma parceria entre a Finep e o BNDES, que financiará 360 projetos de inovação, com potencial para aumentar a produtividade de até 8,4 mil MPMEs.
O programa Brasil Mais Produtivo faz parte da Nova Indústria Brasil, anunciada em janeiro, com o objetivo de digitalizar 200 mil indústrias até 2027, com um investimento de mais de R$ 2 bilhões.
Alckmin vê no programa uma grande oportunidade para os empresários aumentarem a produtividade e acelerarem a digitalização de seus negócios.
“O Brasil Mais Produtivo vai fazer diferença. Primeiro, porque trabalha com micro, pequenas e médias empresas, que são a maioria das empresas brasileiras e as que mais precisam. Depois, porque ele promove a transformação digital, o aumento de produtividade e a conquista de mercados e de boas parcerias”, avaliou o presidente em exercício.
Segundo o MDIC, cada projeto selecionado receberá apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento e implementação de tecnologias nas MPMEs participantes. A Embrapii também contribuirá para o desenvolvimento e aplicação dessas inovações. Além disso, as empresas terão a oportunidade de contratar cursos de pós-graduação voltados ao tema, oferecidos pelo Senai, com desconto.
Ao término dessa jornada, as empresas deverão elevar seu nível de digitalização, integrando sensores digitais nas linhas de produção, conectando sistemas via computação em nuvem, e adotando tecnologias como Big Data, IoT (internet das coisas), impressão 3D e inteligência artificial.
O Brasil Mais Produtivo é fruto de parceria entre BNDES, Finep, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, enalteceu as políticas do governo Lula-Alckmin em prol da indústria nacional. “O programa já atendeu mais de 30 mil empresas no Brasil”, escreveu nas redes sociais.
“Nesse evento, a ABDI assina também com o Sebrae um acordo para atender mais 500 empresas, auxiliando-as na questão do comércio eletrônico: colocar seus produtos em plataformas digitais para vender mais, desenvolver mais e gerar mais empregos”, explicou Cappelli.
Com informações do Estadão