
Foto: Tony Winston/Agência Brasília
O racionamento de água em Brasília chegou ao fim no dia 15 de junho, após um ano e cinco meses. A normalização do abastecimento é possível devido ao empenho da população em reduzir o consumo e a ações de governo com investimentos de mais de R$ 520 milhões, de acordo com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
“Grande parte da melhoria é resultado de um esforço conjunto, centrado no tripé investimentos, redução do consumo pela população e colaboração dos agricultores, que mudaram seus métodos de irrigação”, afirmou o socialista.
Nesta segunda-feira (18), o reservatório do Descoberto está com 93,7% de volume útil e o de Santa Maria soma 59,3%. Ambos ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), respectivamente de 79% e de 56%. Há um ano, o Descoberto media 51,9%, e o Santa Maria, 51,4%.
Também foram observadas a redução do consumo de água pela população – de 12% a 13% – e as chuvas dos últimos meses que contribuíram para o aumento dos níveis dos reservatórios. Desde janeiro de 2017, quando o rodízio teve início, foram economizados ao menos 24.197.276.250 litros de água no DF, o que equivale a cerca de 9,6 mil piscinas olímpicas cheias.
A recuperação dos níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, os maiores da região; a conclusão de novas fontes de captação e de transferência de água entre esses dois sistemas; além do início do funcionamento de novas obras de captação, como a do Subsistema Produtor de Água do Bananal e da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte, foram decisivos para o término do racionamento, segundo o governo.
Juntas, essas obras garantem 1,4 mil litros de água por segundo (l/s) no sistema local. Desse total, 550 l/s são destinados a regiões administrativas antes abastecidas pelo Descoberto. Isso diminui a pressão sobre este reservatório e permite que a captação média nele seja menor do que antes da crise hídrica.
Para fortalecer o abastecimento nas próximas décadas, ainda estão em construção o Subsistema e o Sistema Produtor de Água Corumbá, por meio de uma parceria entre DF e Goiás. Na primeira etapa, a capacidade de captação será de 1,4 mil l/s. Já na fase final, serão 2,8 mil l/s. Metade do volume abastecerá cada um desses estados. No futuro, a captação poderá ser ampliada para 5,6 mil litros por segundo.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações da Agência Brasília