O vice-presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, reiterou o apoio irrestrito da legenda à candidatura do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) à presidência da Câmara dos Deputados. Ao prestigiar a reunião da Bancada em que o Deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) assumiu a liderança do Partido na Casa, nesta quarta-feira (30), Amaral salientou a importância política da vitória de Delgado na eleição da próxima segunda-feira (04). "A candidatura de Júlio é a candidatura do PSB."
O socialista lembrou que, em encontro com o presidente do PT, Rui Falcão, declarou que o PSB não teve participação no acordo firmado entre PT e PMDB, relativo às eleições para a presidência das duas Casas no Congresso Nacional.
Amaral ressaltou o papel da Bancada em 2013 para a consolidação do PSB no cenário político nacional. "Será o ano mais importante da história do Partido até aqui". Ele alertou que o bom desempenho nos estados e municípios deve ser acompanhado pelo discurso ideológico da sigla, a ser expresso pelos deputados. "É por meio da Bancada no parlamento que a sociedade toma conhecimento dos nossos projetos".
O novo líder da Bancada, Beto Albuquerque, destacou a necessidade de renovação de conteúdo e compromisso no Parlamento. “A candidatura de Júlio é um enfrentamento não apenas político, mas de mérito e de conduta.”
Também presente à reunião, Júlio Delgado reiterou que 2013 será um ano de afirmação não só do PSB, mas também da própria política e da presidenta Dilma. Para Delgado, o cenário de crise que se delineia aumenta a responsabilidade do Parlamento, que deve defender uma pauta política. "Se o Congresso Nacional não encarar o desafio da inovação, corre o risco de iniciar o ano com dois presidentes preocupados em rebater acusações e se defender no campo ético."
Delgado também acredita que, com dois presidentes da mesma legenda no Parlamento, a presidenta Dilma pode se tornar refém de práticas fisiológicas e ter comprometida a governabilidade do país. "Nosso compromisso é de lealdade e governabilidade, mas não de submissão", afirmou.
O parlamentar está otimista em relação ao resultado da eleição que está por vir. "Não tem carta marcada e não há nada decidido. A eleição só será resolvida no dia 4."