
Foto: Cris Vicente/FGV
O secretário-executivo de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli (PSB), considerou uma ‘medida acertada’ a recriação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O retorno da pasta foi anunciado pelo governador Cláudio Castro nesta terça-feira (28).
“Nossa relação institucional com o governo do Rio de Janeiro é uma relação boa, respeitosa. A gente vê com bons olhos a recriação da secretaria. Volto a dizer, a chave para a segurança pública é a integração: com a Polícia Militar, com a Polícia Civil, com a investigação, com as forças ostensivas. A gente ter mais integração. E ter a recriação vai nesse sentido”, destacou Cappelli, que esteve no Rio de Janeiro para monitoramento de ações da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada pelo governo federal no início deste mês nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio, a nova Secretaria de Segurança deve ter estrutura enxuta e três subsecretários. Está prevista, ainda, a criação de uma Corregedoria Unificada para atender recursos de policiais investigados. “A Corregedoria serve para proteger o bom policial. A gente não pode confundir o erro de alguns com as instituições. Então, a corregedoria protege a instituição daqueles que eventualmente cometem desvios”, avaliou o secretário.
O Rio de Janeiro era o único Estado do país a não ter uma secretaria de Segurança Pública, comentou Cappelli. O ex-governador Wilson Witzel extinguiu a secretaria em 2019. Depois disso, foi feita a divisão entre a Secretaria da Polícia Civil e a Secretaria da Polícia Militar, e cada chefe de corporação ganhou status de secretário. “Ter uma secretaria para cada polícia não me parecia o mais adequado”, avaliou.
O secretário-executivo também participou de um evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre desafios e oportunidades no setor de transporte, mais especificamente de portos, no país. Ele falou principalmente da atuação das forças federais nos portos dentro do decreto da GLO. Cappelli ressaltou a importância dessa experiência de integração das diferentes corporações, da Polícia Federal, da Receita Federal, da Marinha, Aeronáutica e também a Polícia Civil do Rio.
Segundo Cappelli, se a ação for exitosa nos portos de Itaguaí, no Rio, e no Porto de Santos, em São Paulo, há possibilidade de expansão para outros Estados.
Com informações de G1, Extra e CBN