O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), destacou a redução histórica no número de homicídios no estado, um avanço que reflete as políticas de segurança adotadas pela gestão socialista, que têm priorizado a integração entre as forças de segurança e a implementação de medidas preventivas.
O estado encerrou 2024 com 852 assassinatos, o menor número da série histórica desde 1996. Pela primeira vez, o número de casos ficou abaixo de 900 em um ano. Em relação a 2023, quando foram registrados 976 homicídios, houve uma redução de 12,8%, o que representa 125 mortes a menos.
Com o resultado, o Espírito Santo atingiu a taxa de 20,8 homicídios por 100 mil habitantes, abaixo da média nacional de 24 assassinatos por 100 mil habitantes, também pela primeira vez na série histórica.
Casagrande atribuiu os avanços ao Programa Estado Presente. Criado em seu primeiro governo, em 2011, o programa reúne ações integradas das forças de segurança aliadas a estratégias de proteção social. O governador destacou ainda os esforços para reestruturar e reequipar as forças de segurança, além de valorizar os profissionais da área.
“Quando assumi pela primeira vez, em 2011, registrávamos mais de 2 mil homicídios anuais e uma taxa de 52 homicídios por 100 mil habitantes. Hoje, temos menos de 900 homicídios e 20 mortes por 100 mil habitantes, um marco histórico”, destacou.
O levantamento aponta que oito municípios capixabas não tiveram registros de homicídios em 2024. Muqui é destaque, completando 1.266 dias sem mortes violentas.
O secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, ressaltou os investimentos realizados em 2024, como aumento de efetivo, uso de novas tecnologias e aquisição de equipamentos. “Tivemos grandes prisões e resultados qualificados graças ao investimento pesado do governador. Pela primeira vez, registramos menos de 900 homicídios, e isso é motivo de orgulho. Nosso objetivo é continuar avançando em 2025”, afirmou.
Apesar do avanço, o governador Casagrande ressaltou alguns desafios que ainda persistem, como o feminicídio. “Reduzimos esses casos em relação a 2011, mas, em comparação a 2023, houve um leve aumento. Isso ainda reflete uma cultura machista que precisa ser enfrentada. Estamos investindo em educação, acolhimento e agora na Companhia da Mulher para intensificar esse combate”, afirmou o governador.
Entre os esforços citados estão a criação da Companhia Independente da Mulher na Polícia Militar, além de medidas promovidas pela Polícia Civil e pelas secretarias da Mulher, Direitos Humanos e Assistência Social.