Durante a visita que fez a Cuiabá para participar de um ato político em apoio ao candidato a prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), o presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, criticou o discurso de alinhamento feito pelo candidato adversário.
“Esse discurso de alinhamento é um tipo de política que se fazia na época da ditadura; é coisa velha, atrasada, um discurso reacionário”.
Eleito o melhor governador do Brasil, Eduardo desconstruiu o discurso de que a presidente Dilma Rousseff vai beneficiar apenas os municípios que votarem no PT. “Essa história de ficar dizendo que se o município não votar no partido da presidenta vai ter problema é uma prática do século passado. Os chefes da ditadura também falavam assim”.
Eduardo Campos veio a Cuiabá exclusivamente para participar de um ato pró-Mauro Mendes à prefeitura de Cuiabá. Ele chegou à capital mato-grossense acompanhado do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), do vice-prefeito de Recife (PE), Milton Coelho, do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), do chefe de gabinete Pedro Valadares (PSB) e dos filhos Pedro e João.
Considerado um dos partidos que mais cresceu nas eleições de 07 de outubro, o PSB aposta na eleição de Mauro Mendes neste 2º turno. Aliás, o PSB pertence ao arco de aliança do Governo Dilma Rousseff e tem representatividade com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; assim como o PDT do ministro Brizola Neto (Trabalho) e o PR do ministro Sérgio Passos (Transportes).
Em Cuiabá, durante coletiva à imprensa, Eduardo Campos se disse confiante na eleição de Mauro Mendes e destacou que ambos tem a mesma disposição para administrar.
Do ato também participaram o candidato a vice-prefeito, João Malheiros (PR), os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), deputado federal Valtenir Pereira (PSB) e deputados estaduais Emanuel Pinheiro (PR) e Luciane Bezerra (PSB).