O Governo do Espírito Santo enviou três estações móveis de tratamento de água, que transformam água imprópria em potável, ao Rio Grande do Sul. Atualmente, o Estado tem 388 dos seus 497 municípios afetados por chuvas e temporais, com 1,3 milhão pessoas atingidas. Cerca de 750 mil estão sem abastecimento de água e mais de 300 mil pontos sem energia.
O estado capixaba também enviou 26 militares do Corpo de Bombeiros para auxiliar nos resgates e atendimentos após enchentes. O primeiro grupo de bombeiros, com 11 militares e dois cães , chegou ao Rio Grande do Sul no domingo (5) e a segunda equipe, com 15 homens dos bombeiros, viajou nesta segunda-feira (6) e deve chegar na quarta-feira (8).
Segundo o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), os bombeiros que já estão no local já salvaram 154 pessoas e 27 animais até a noite de segunda-feira (6).
O envio de tropas de outros estados é coordenado pelo Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), para que os recursos cheguem dentro da necessidade. O Espírito Santo está entre os estados com o maior número de militares apoiando o Rio Grande do Sul.
Estações
O Espírito Santo possui seis estações móveis de tratamento de água. Todas foram adquiridas em 2020 e foram utilizadas pela primeira vez durante a tempestade que atingiu Mimoso do Sul, no Sul do estado, em março deste ano.
Três seguem operando em Mimoso do Sul e outras três foram enviadas para o Rio Grande do Sul.
A água bruta é colocada no reservatório, passa pelo tratamento e sai potável, pronta para consumo. Cada uma das estações é capaz de filtrar 1.500 litros de água por hora.
Equipamentos
Os bombeiros capixabas saíram de Vitória estão atuando em diversos pontos da Região Metropolitana de Porto Alegre e as duas cadelas, Fênix e Brisa, com seus respectivos condutores, estão em atuação em Santa Cruz do Sul.
Além disso, os militares levaram todo o equipamento necessário para realizar a busca e o salvamento de vítimas das chuvas, incluindo veículos, botes, drones e equipamentos de segurança individual, como capacetes e coletes, além da própria barraca.
Com informações do G1