O posicionamento da candidata a prefeita de João Pessoa, Estela Bezerra (PSB) sobre o aborto foi novamente o tema perguntado, por parte da organização do debate realizado na noite desta terça-feira (18) no Espaço Gospel. Estela reafirmou que ninguém é a favor do aborto, que ele não é método contraceptivo, e que é importante avançar na educação sexual e no planejamento familiar para evitar a incidência do aborto.
Ela destacou ainda a importância da educação sexual nas escolas e a possibilidade de ser realizada uma parceria com as instituições religiosas da cidade. “Nós temos uma grande contribuição a dar, enquanto poder público municipal. Fazer com que a escola comece a trabalhar a educação sexual e preventiva, como da mesma maneira, os princípios religiosos também podem contribuir”, disse a candidata do PSB, afirmando ainda ser muito difícil se conquistar os jovens apenas orientando a retardar a iniciação sexual, mas caso não se consiga, é preciso dar a informação quanto aos métodos contraceptivos.
Estela ainda destacou que o aborto é a terceira maior causa de mortalidade materna no Brasil, atingindo em sua maioria mulheres de até 22 anos, negras, pobres e com baixa escolaridade e que muitas vezes não encontram apoio do parceiro ou da família.
Para todas as mulheres que necessitarem de atendimento médico por terem se submetido ao abortamento, Estela garantiu apoio na rede de saúde municipal, impedindo que elas tenham sequelas maiores do que o aborto tenha provocado, e que recebam um atendimento sem preconceitos. “Nós não fazemos apologia ao aborto e sabemos que este é um problema de saúde pública. Aborto não é um método contraceptivo e muito menos essas mulheres praticam o abortamento por prazer. O que temos de garantir é que as mulheres que tenham realizado um aborto ou estejam em processo de abortamento sejam atendidas de forma digna e humanizada, porque não cabe ao poder público qualquer tipo de julgamento moral”, finalizou.
Estela demonstra a diferença entre suas metas para a Educação e as do candidato do PT
No segundo bloco do debate da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, realizado na noite desta terça-feira (18) no Espaço Gospel, a candidata a prefeita de João Pessoa, Estela Bezerra (PSB) perguntou ao candidato Luciano Cartaxo quais eram suas metas específicas para a educação infantil e ampliação da rede de escola em tempo integral, uma vez que, segundo Estela, estes projetos são comuns entre todos os candidatos.
De forma vaga e sempre repetindo o nome de seus padrinhos políticos, o candidato do PT se comprometeu apenas a “ampliar a rede”, universalizando o ensino e criando “uma creche por bairro” de João Pessoa em parceria com o governo federal.
Em sua réplica, Estela apresentou seus projetos afirmando que não se valerá para tanto apenas de verbas federais, mas também dos recursos próprios de Prefeitura. “Nós vamos construir 15 creches, ampliar o número de matrículas atingindo 6,8 mil matrículas na rede municipal e aumentar em 70% o número de escolas em tempo integral, chegando de 50 a 52 escolas nesta modalidade em João Pessoa”, declarou Estela estabelecendo suas metas para a educação.
Estela destaca importância do segmento evangélico em João Pessoa
Ao final do debate da Associação de Pastores Evangélicos da Paraíba, realizado na noite desta terça-feira (18) no Espaço Gospel, a candidata a prefeita de João Pessoa, Estela Bezerra (PSB), destacou a importância que o segmento religioso adquiriu na sociedade e a necessidade de se respeitar a comunidade evangélica.
“Esse debate representou o interesse crescente e a maturidade da comunidade que mais cresce no Brasil e em João Pessoa, pois os evangélicos têm dado uma contribuição social importantíssima, no sentido de fortalecer os laços familiares, combater a dependência química e dar força a famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social”, enfatizou Estela.
Afirmando que os evangélicos já são mais de 173 mil só em João Pessoa, a candidata do PSB chamou atenção para a necessidade de não discriminar essa população. “A comunidade evangélica historicamente sofreu várias discriminações, hoje ocupa um lugar importante na sociedade e precisa sempre ser reconhecida dessa forma”, destacou.