O governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), recebeu na segunda-feira (13), no Palácio do Setentrião, o conselheiro de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da Embaixada da Espanha no Brasil, José Maria Gómez Nieves, acompanhado do gerente do Grupo Tragsa no Brasil, Félix Diez de Rada Santos. No encontro, foram debatidas oportunidades e possibilidades de investimento do conglomerado espanhol no Estado.
Durante a visita, os espanhóis fizeram uma exposição das ações da Tragsa e mostraram interesse de investimentos no setor agrícola e ambiental do Estado. Eles também explicaram que trabalham em conjunto com o Governo do Estado do Tocantins. A empresa formula projetos e executa obras nas áreas do meio ambiente e pecuária, além da transferência de tecnologia para melhorar a produção sustentável.
Também participaram do encontro com os investidores espanhóis os secretários de Estado do Meio Ambiente (Sema), Grayton Toledo; da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Reinaldo Picanço; da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e do Desenvolvimento Rural (SDR), Paulo Nunes.
Além dos presidentes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Max Ataliba, Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), José Ramalho, diretor da Agência de Pesca do Amapá (Pescap), João Bosco Alfaia, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ana Euler, da Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap), Ivana Antunes e o diretor da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), Edson Valente.
Identificar demandas e serviços para parceria futura
Ao final da reunião, o governador afirmou que ficou interessado na explanação dos estrangeiros e pediu aos investidores que reúnam com os gestores presentes na reunião, a fim de identificar possíveis serviços que o Estado possa contratar junto a Tragsa.
O governador explicou que, após a identificação das demandas compatíveis com as especialidades da empresa espanhola, o governo do Estado avaliará se fará acordo com a multinacional. Essa triagem de possíveis serviços será feita pela Adap, órgão estadual responsável pelas relações estrangeiras.
"Veremos em quais áreas é possível trabalhar com a Tragsa e se a ação será viável financeiramente para o Estado. Se resolvermos trabalhar com a empresa, vamos verificar, por meio da Adap, a melhor forma de efetivar essa contratação ou parceria", ponderou o governador.