O governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, participou da abertura oficial do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), que teve início neste domingo (20), no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife. Para um público de aproximadamente duas mil pessoas, entre estudantes de medicina e professores de todo o País, o governador defendeu a definição de um planejamento estratégico para "vencer os gargalos e consolidar, efetivamente, no Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS) como um direito da cidadania brasileira".
"Entendo que o diálogo que será travado neste congresso tem como diretriz colocar, de um lado, as necessidades sociais e, do outro, as tecnologias que precisam ser aprimoradas, para responder a um modelo que precisa de inovação, sim. Precisa da formação de mais brasileiros para a área da saúde, não apenas aqueles que vão fazer medicina, mas todos os outros cursos. Nós precisamos reconhecer publicamente que o Brasil falhou no planejamento da formação de pessoas para uma área essencial à expressão da cidadania brasileira. Se hoje o Brasil importa médicos, é porque ontem o Brasil não ouviu, em fóruns como esse, a necessidade de organizar um planejamento estratégico na formação de recursos humanos para assistir os brasileiros do Sertão, do Pantanal, da Amazônia e das fronteiras com o Uruguai, para que nós pudéssemos ter como uma missão do País uma atenção à formação de pessoas que querem salvar vidas e cuidar da saúde do nosso povo", avaliou o governador.
O congresso, que segue até esta terça-feira (22), tem como tema central "Desafios na Educação Médica: Necessidades Sociais e Avanços Tecnológicos". Na pauta dos debates, os aspectos atuais e o futuro da educação médica na graduação e pós-graduação, discutindo, entre outros assuntos, a profissionalização docente e o impacto das Diretrizes Curriculares Nacionais nas escolas e na comunidade.