Governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Superávit pode chegar a R$ 100 milhões. Foto: Aluisio Moreira/Ascom Governo de Pernambuco
Após o pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, governadores socialistas se pronunciaram afirmando que as declarações do ex-juiz reforçaram a instabilidade do governo federal.
Segundo o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, “o país precisa de instituições fortes, de soluções que só podem vir da construção democrática, conduzida por valores republicanos. Enfrentar uma pandemia já é desafio suficiente, demanda ação conjunta e integrada. A começar pelo governo nacional”, pontuou.
A demissão de Moro ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro trocar, à revelia, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo ex-ministro.
O pronunciamento tem gerado repercussão nacional por diversas falas de Moro, uma delas é que o presidente teria 
admitido ao ex-ministro que a troca na PF é uma interferência política e que pretende ter no órgão alguém que lhe dê informações sobre investigações e inquéritos em andamento no Superior Tribunal Federal.
Para Câmara, existe em Bolsonaro uma insistência em “criar problemas diante de uma crise crescente que ameaça a vida das pessoas”.
Alinhado às declarações do chefe do Executivo pernambucano, Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, afirmou que a instabilidade política em meio à pandemia do coronavírus “fragiliza as instituições democráticas e mantém a angústia dos brasileiros”.
Para Casagrande, o governo Bolsonaro “perdeu seu maior selo de qualidade”.
