O indicador que mensura o impacto da movimentação de preços entre famílias de baixa renda, conhecido como IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), registrou alta de 0,73% em fevereiro, taxa 1,18 ponto percentual abaixo da apurada em janeiro (quando registrou alta de 1,91%), segundo divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (7). Com isso, o indicador acumula elevação de 2,65% no ano e de 11,30% nos últimos 12 messes.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (2,63% para 1,01%), com destaque para hortaliças e legumes (19,99% para -0,01%); Transportes (4,02% para 1,55%), com o item tarifa de ônibus urbano (6,11% para 1,82%); Habitação (1,04% para 0,08%), com influência da tarifa de eletricidade residencial (2,53% para -2,33%); Educação, Leitura e Recreação (3,73% para 0,38%); e Vestuário (0,39% para 0,31%).
Já os grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação foram: Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,58%); Comunicação (0,34% para 0,66%); e Despesas diversas (1,80% para 1,84%). Nessas classes, destacam-se os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,11% para 0,93%); tarifa de telefone residencial (0,16% para 0,35%); e cartão de telefone (0,04% para 0,83%).
O IPC-C1 mede a variação da cesta de produtos e serviços consumidos por quem ganha até 2,5 salários mínimos mensais.
Assessoria de Comunicação / PSB