A inflação percebida por famílias que ganham até 2,5 salários mínimos acelerou 0,48% em setembro e acumula 10,40% nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Conforme o levantamento, divulgado na segunda-feira, 5, seis das oito classes de despesas observadas apresentaram variação positiva no mês de setembro.
A FGV aponta que essas famílias perceberam uma inflação maior em comparação com o índice que mede todas as classes de consumo. O IPC-BR – que engloba famílias com renda de 1 a 33 salários – variou 0,42% e acumula alta de 9,65% no período de um ano.
Pesaram na variação do índice os preços da alimentação (que passaram de -0,36% em agosto para 0,20% em setembro), habitação (de 0,18% para 0,88%), vestuário (-0,26% para 0,83%) e transportes (0,42% para 0,48%), entre outros.
Entre as maiores influências da aceleração do índice está o aumento de 11,07% no preço da batata inglesa, de 8,55% no gás de bujão e de 0,53% na tarifa de eletricidade residencial.
Assessoria de Comunicação/PSB