Integrantes da Juventude Socialista Brasileira (JSB) criticaram na terça-feira, 3, durante comissão geral na Câmara dos Deputados, os cortes do governo a programa sociais destinados à juventude e cobraram investimentos em políticas públicas para o segmento.
Em junho, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) teve oferta de vagas reduzida em 60%. A promessa feita pela presidente Dilma Rousseff durante campanha eleitoral era matricular mais 12 milhões de estudantes até 2018.
O custo do subsídio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sofreu redução de 32%, e a oferta de novas bolsas do Ciências sem Fronteiras foi suspensa.
“Neste momento de fragilidade, o Governo Federal corta justamente os programas de acesso à educação. Quem não tem condição de pagar não se mantêm mais na faculdade”, declarou o coordenador Nacional da Região Centro-Oeste da JSB, Raphael Sebba.
Sebba alertou para agravamento do índice de desemprego da população jovem devido à crise econômica e disse ser alarmante o aumento das vítimas de violência no país que afeta, sobretudo, o jovem negro.
O socialista criticou ainda a pauta “retrógrada” da Câmara em debates e votações dos direitos de mulheres, negros e homossexuais, e apontou a falta de representatividade dessas classes sociais na Casa.
O integrante da Juventude Socialista, Alex Sandro Nazaré, cobrou a aprovação do projeto de lei que institui o Plano Nacional da Juventude. “O plano está há mais de 10 anos na ‘gaveta’. Precisamos colocá-lo na pauta de votações para que a juventude tenha condições de planejar medidas de longo prazo”.
Com informações da Liderança do PSB