Nesta terça-feira (13), o aniversário de morte de Eduardo Campos e Miguel Arraes traz à memória o legado de dois líderes que marcaram a história pela defesa permanente das causas populares e pelo sonho de fazer do Brasil um país livre, justo e soberano.
Em um momento tão difícil da nação, mais do que nunca, o legado desses dois socialistas é inspirador e encoraja a militância e os brasileiros de todo o país a travarem a luta diária contra os retrocessos, a perda de direitos e o conservadorismo impostos por um governo autoritário e anti-popular, afirma o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Como um homem à frente do seu tempo, Arraes dedicou a maior parte de sua vida para mudar a realidade do povo mais sofrido de Pernambuco e defender a democracia no Brasil.
“Arraes sustentou a ideia de construirmos um projeto de nação. Por toda a sua vida, honrou a confiança do povo. Ele nos deixou sua visão de mundo e exemplo como cidadão, homem público, dirigente partidário e líder político”, afirma Siqueira.
Para o presidente do PSB, “o Brasil precisa de muitos outros Miguel Arraes de Alencar”. O líder de esquerda faz muita falta neste momento em que as conquistas democráticas estão sob forte ameaça, observa.
Arraes mantinha um vínculo raro com o povo humilde do sertão em um ambiente marcado pela injustiça e pela miséria e das iniciativas do socialista para mudar aquela realidade.
O célebre Acordo do Campo, que assegurou aos trabalhadores rurais, pela primeira vez no país, os benefícios da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e o Programa Chapéu de Palha foram criados no governo de Arraes para garantir alternativas de renda durante a entressafra da cana-de-açúcar no Estado de Pernambuco.
“Miguel Arraes não apenas gostava do povo, que lhe retribuiu política e afetivamente uma vida dedicada aos menos favorecidos, à gente sofrida com quem conviveu desde a mais tenra idade. Ele se sentia bem em meio ao povo, caminhando lado a lado com aqueles a quem servia, com o mais alto espírito público”, lembra.
Herdeiro de uma tradição democrática e popular, cuja grande referência era o ex-governador Miguel Arraes, seu avô, Eduardo Campos foi expoente de uma nova geração de políticos brasileiros.
“A estatura de um líder se mede essencialmente por seu legado. Eduardo Campos, que completaria hoje 54 anos é um exemplo disso. Portador da esperança de um país não polarizado entre tendências políticas hostis entre si, nos fez sonhar com algo que se apresenta, hoje, como o maior desafio de nossa democracia, a reconciliação do país”, afirma Siqueira.
O Brasil que Eduardo almejava era o mesmo que os trabalhadores brasileiros ainda almejam, mais igualitário e justo socialmente.
“Sempre com ele, não nos esquecemos do sonho que sonhamos juntos, e que continuamos a perseguir. Apesar das dificuldades do momento, nós ‘não esqueceremos do Brasil’. Eduardo ainda nos deixa grande saudade”, afirma Siqueira.
Ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos implantou programas que permanecem não apenas atuais, mas como modelos na educação, que ele sempre enxergou como recurso para que o país se reinventasse. E fez história.
“Foi um político vigoroso no parlamento e no executivo, soube combinar a defesa das bandeiras históricas com ações transformadoras no governo. Inovou em sua atuação política sem nunca ter desonrado o passado de luta dos socialistas em favor do povo mais humilde”, resumiu.
Assessoria de Comunicação/PSB nacional