O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que o governo estuda formas de impulsionar a geração de energia solar no país. Ele defendeu o estímulo à produção solar fotovoltaica para que o setor não dependa apenas dos leilões para a contratação de energia.
“O Brasil compete com outras oportunidades. Se não criarmos um ambiente mais competitivo, o recurso encontra rentabilidade em outro local e isso é tudo que não queremos nesse momento”, declarou o ministro na quinta-feira (30), durante a abertura do Brasil Solar Power, evento promovido pelo setor fotovoltaico, no Rio de Janeiro.
De acordo com Coelho Filho, o governo analisa financiar a geração solar distribuída (quando a produção é feita no centro de carga ou até mesmo pelo próprio consumidor). O FGTS é uma das fontes de financiamento em estudo pela pasta em conjunto com o Ministério das Cidades.
Para atender os sistemas isolados, outra possibilidade de expansão da energia fotovoltaica está no Norte do país, disse o ministro. “Muito do que passa a Eletrobras é fruto do alto custo e da dificuldade de geração no Norte do Brasil”, destacou.
Coelho Filho defendeu ainda especial atenção à geração de energia renovável . “O compromisso com as fontes renováveis não é somente um compromisso da Absolar, mas sim um compromisso da minha geração. Minha geração tem compromisso com as fontes de energia de baixo carbono”, declarou.
“Estamos estudando uma política energética que possa sinalizar de forma muito clara, uma política industrial que possa dar isonomia tributária para essa fonte e também incentivarmos a produção da indústria nacional”, afirmou.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional