De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (4), os economistas do mercado financeiro avaliam um cenário um pouco mais favorável para a inflação de 2016 e de 2017. Após seis altas consecutivas, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano passou de 7,29% para 7,27%. Para 2017, depois de estacionar por seis semanas, a inflação recuou de 5,50% para 5,43%.
Essa maior descompressão esperada no IPCA até 2017 pode estar relacionada à queda do dólar nas últimas semanas e com a mensagem do Banco Central sobre não ver possibilidade de flexibilização da política monetária no curto prazo, conforme matéria do jornal Valor Econômico desta segunda-feira,
O Banco Central tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017, informa.
As estimativas para a taxa básica de juros (Selic) foram mantidas em 13,25% ao fim de 2016 e 11% no encerramento de 2017. Atualmente, a taxa está em 14,25%.
No caso do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, os analistas melhoraram a estimativa ao sair de uma queda de 3,44% para um recuo de 3,35%. Há um mês, a estimativa era de retração de 3,71%. Para 2017, a previsão de crescimento continua em 1%.
Com informações do Valor e agências
