
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) determinou à Polícia Federal (PF) que analise as declarações dadas por participantes de um evento em defesa do acesso civil às armas de fogo.
De acordo com Dino, existe indício de discurso de ódio e apologia a violência. “Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo, em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, informou Dino em suas redes sociais.
O ato a que o ministro se refere aconteceu no domingo (9), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Entre os participantes que os organizadores do evento autorizaram a subir no carro de som para discursar em defesa da flexibilização da posse e porte de armas estava o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Com o microfone em mãos, o filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro comparou o que classificou como “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. Ele ainda criticou a atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Frente da Educação critica discursos
A deputada federal e coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Educação, Tabata Amaral (PSB-SP), avaliou o discurso como “nojento” e sinal de “ignorância e mau caratismo” de Eduardo Bolsonaro. “São falas como essa que contribuem para que o Brasil seja um dos países que menos valoriza seus professores”, alertou em suas redes sociais.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações da Agência Brasil e do Congresso em Foco