O primeiro ano de morte de Eduardo Campos e os 10 anos de falecimento do seu avô Miguel Arraes foram lembrados em uma missa celebrada nesta quinta-feira, à noite, na Paróquia de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília.
O ex-governador de Pernambuco costumava frequentar a igreja quando cumpria agenda de trabalho na Capital Federal. Ali, um ano depois de sua morte, estiveram presentes amigos, lideranças e militantes do partido que presidiu entre 2005 e 2014.
O padre José Eudes da Cunha, que ministrou o ato litúrgico, comparou Campos ao profeta Moisés, que morreu depois de guiar o povo de Israel durante 40 anos pelo deserto rumo à terra prometida, conforme relato bíblico do livro Êxodo.
Moisés morreu antes de ver os judeus ingressarem na terra que Deus havia lhes dado de herança, deixando essa missão a cargo de outro profeta, Josué. Assim aconteceu com Campos que sonhava com a dignidade humana e deixou a outros o legado de levar o Brasil adiante à Justiça Social, afirmou o padre.
“Eduardo Campos foi um líder que sonhava com um Brasil novo, um Brasil diferente. Ele deu esperança ao povo trabalhador, à juventude. Isso é o reino de Deus, isso é o evangelho”, afirmou padre Cunha em seu sermão.