De mortes violentas a crimes contra o patrimônio, o Distrito Federal apresenta redução em todos os índices criminais, segundo balanço dos índices de criminalidade monitorados pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, do governo.
Uma prioridade da gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), a redução recorrente dos crimes de homicídio chegou ao menor número de outubro desde 2006. No mês passado, foram registrados 47 crimes dessa natureza, seis a menos do que o mesmo período de 2017, redução de 11,3%.
Considerando o acumulado de janeiro a outubro, os índices também apresentam queda de 6,6% na comparado com 2017. De janeiro a outubro de 2018, foram registrados 382 homicídios no Distrito Federal. Em 2017, por sua vez, foram 409 assassinatos.
Com a redução continuada, o DF é a terceira unidade da federação com menor índice de homicídios, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Segundo o Governo do Distrito Federal, a prevenção aos crimes violentos contra a vida é resultado do trabalho integrado das forças de segurança. Em razão do êxito da política pública implementada, de janeiro de 2015 a outubro de 2017, foram preservadas 754 vidas, isso num cenário com aumento no número de homicídios no Brasil.
A maioria dos que praticaram os crimes tinham antecedentes criminais. Segundo o GDF, com o perfil dos praticantes do crime, o governo conseguiu traçar estratégias de enfrentamento.
Os crimes violentos letais intencionais, que englobam homicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio (roubo seguido de morte), tiveram a mesma curva negativa. A redução mensal é de 15,5%; no acumulado do ano, 7,7%.
Todos os crimes contra o patrimônio tiveram redução no mês de outubro e no acumulado dos dez primeiros meses do ano. O mais significativo é a quantidade de ocorrências de roubos em coletivos, que caiu quase pela metade em outubro e alcançou retração de 38% em 2018. Apesar disso, o maior volume de ocorrências tem relação a roubo a pedestres, que fez mais de 27 mil vítimas neste ano – 10% a menos que em 2017.
Violência contra mulher
Os estupros também tiveram redução no período: foram 45 em outubro e 72 no mesmo mês em 2017. Em mais da metade dos registros mais recentes, as vítimas eram do sexo feminino e tinham menos de 14 anos, o que configura estupro de vulnerável.
A rede de enfrentamento à violência contra a mulher, no DF, é formada por 17 equipamentos públicos, ligados à Secretaria de Saúde e à Adjunta de Políticas para as Mulheres.
Entre as estruturas, há nove Núcleos de Atendimento à Família Vítima de Violência e quatro Centros Especializados de Atendimento à Mulher.
Em outubro, foram feitos 2.124 atendimentos a mulheres em situação de vulnerabilidade. Desde o início do ano, a rede soma 17.532 acolhimentos.
Com informações da Agência Brasília e do Jornal de Brasília