A Negritude Socialista Brasileira (NSB) reuniu representantes de 25 Estados para formular e discutir o planejamento estratégico do segmento, além de promover formação política de seus militantes, em um seminário realizado na última semana, em Vitória, no Espírito Santo.
Durante três dias, lideranças, secretários estaduais e militantes analisaram a conjuntura política atual e os principais desafios aos direitos da população negra e do país.
No evento, o conselho político e a direção da Executiva Nacional da NSB analisaram e definiram objetivos, metas e ações a serem realizadas ao longo da gestão 2019/2022. Além disso, foi realizada uma avaliação da atuação do segmento em cada Estado, atividade que teve a coordenação do administrador e consultor Alberto Gavini.
A secretária nacional da NSB, Valneide Nascimento destacou a importância da ampliação e inserção da NSB nos estados. “A partir dos resultados desse seminário, o nosso segmento vai fortalecer o PSB nas regiões e intensificar a formação política sobre as questões da negritude no país”, concluiu.
Abertura – Na solenidade de abertura, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, destacou o trabalho da FJM na produção de conteúdo e formação política de negros e negras.
“A Fundação João Mangabeira está realizando um trabalho fundamental de produção de conteúdo, de empregabilidade, de formação e políticas para negros e negras desse Brasil. Precisa agora ter capilaridade em todos os Estados e municípios”, defendeu.
Já ovice-presidente da FJM, Alexandre Navarro, analisou a conjuntura política atual e os desafios e perspectivas do governo Bolsonaro.
Para o deputado federal Ted Conti (ES), o país atravessa um período de dificuldades e ameaças aos direitos duramente conquistados pela população. “Nós temos que valorizar, lutar e ajudar a todos os segmentos do Brasil. A luta negra deve ser de toda a sociedade”, afirmou.
A deputada estadual Cristina Almeida (AP) chamou atenção para o aumento do feminicídio no país e destacou a importância de políticas públicas para as mulheres negras. “É importante compreender a historiografia das mulheres negras para que possamos pensar sobre ações de enfrentamento a essa realidade”, defendeu.
“Esse seminário se faz necessário porque a base de sustentação de um partido político são os segmentos, que fazem a interlocução com a sociedade civil trazendo as suas demandas para o partido”, analisou.
Com informações da Negritude Socialista Brasileira