O governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) lançou, nesta segunda-feira (21), o maior programa de reestruturação de malha viária já executado no Estado. O ‘Caminhos de Pernambuco’ terá aporte de R$ 505 milhões até 2022 para a recuperação de 5.554 quilômetros de estradas.
Segundo Câmara, o programa busca garantir mais qualidade de vida e mobilidade à população e levar mais desenvolvimento ao Estado, mesmo em um cenário de crise nacional. Já no primeiro ano, o programa prevê a recuperação de 2 mil quilômetros de rodovias, o que representa 40% de estradas do Estado.
“Em um momento como este, em que o Brasil ainda vai demorar muito para dar uma sustentabilidade ao seu crescimento, a situação faz com que seja preciso redobrar a atenção em áreas tão essenciais”, afirmou, durante cerimônia no Palácio do Campo das Princesas.
“ Os recursos são poucos, mas precisam ser bem gastos. Vamos priorizar esse investimento nos próximos quatro anos, dando um foco muito forte já no primeiro”, disse.
Serão feitas ações de manutenção corretiva e preventiva para garantir a trafegabilidade nas estradas e maior durabilidade do pavimento. Estão previstos serviços de capina, desobstrução de pontos de drenagem, requalificação asfáltica, além de sinalização vertical e horizontal.
Ao longo de dois meses, cerca de 50 profissionais percorreram todos os 5.554,5 km das estradas pavimentadas do Estado para fazer o diagnóstico a partir do levantamento das necessidades de cada rodovia.
As ações já começaram nesta segunda-feira (20) pela BR-232, com 200 profissionais atuando simultaneamente nos 130 km que compreendem o trecho Recife-Caruaru nos dois sentidos. Em menos de um mês, haverá 24 equipes atuando em frentes de trabalho em todas as regiões.
A mobilização envolverá, anualmente, o trabalho de 1.248 profissionais, além de um conjunto de 638 máquinas empregadas.
As ações propostas foram resultado de análises técnicas que indicaram o tipo de material e a intervenção necessária para cada situação identificada nas estradas.
Para otimizar os serviços, as rotas foram traçadas de acordo com a logística de cada região, levando em conta o escoamento de produção, rota turística e, inclusive, fatores climáticos, para a definição do calendário de execução das obras.