Pernambuco ocupa o primeiro lugar em número de transplantes de coração, medula óssea e rim no Norte e Nordeste, e o segundo em transplantes de coração e medula no País. Os dados, referentes ao período de janeiro a setembro de 2015, são da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Nos nove primeiros meses de 2015, foram realizados 255 transplantes de rim, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2014 (218), 36 de coração, crescimento de 111% (17), e 166 de medula óssea (164 no mesmo período do ano passado).
“Tivemos um aumento expressivo no número de transplantes de órgãos sólidos, como coração e rim. No caso da medula óssea, temos que chamar a atenção do público para a importância do cadastro no Redome, para ampliar as chances de achar um doador compatível”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco, Noemy Gomes.
Outro dado importante divulgado pela ABTO é que Pernambuco é o 1º do Norte e do Nordeste e o 5º no Brasil em número de potenciais doadores. São potenciais doadores pessoas com diagnóstico de morte encefálica aptas a doar órgãos e tecidos.
Das 429 pessoas que poderiam doar, apenas 124 (29%) efetivaram o gesto de solidariedade em 2015, o que coloca o Estado no segundo lugar de doações efetivas no Norte e Nordeste e o oitavo no Brasil.
De acordo com Noemy Gomes, a recusa familiar para a doação de órgãos e tecidos ainda é o principal entrave para a diminuição da fila de espera por um transplante. “Sabemos que este é um momento de extrema dor, mas a doação precisa ser desmistificada, pois o procedimento é seguro e legal. Muitos dependem disso para viver. Não há danos para o corpo do doador e a morte encefálica é irreversível”, ressalta Noemy.
Com informações do Governo do Estado de Pernambuco