O Governo do Estado de Pernambuco reconheceu duas soluções tecnológicas com o Prêmio Miguel Arraes de Inovação Inclusiva. O 1º lugar ficou com o Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), que criou um filtro de baixo custo para desinfecção de água no semiárido nordestino.
Já o 2º lugar foi conquistado pela Incubadora de Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Pernambuco (Incubatecs/UFPE) com um projeto que subsidia pesquisas voltadas para a melhoria de produtos e serviços desenvolvidos por empreendimentos da área de plantas medicinais e fitoterápicos.
A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia (Facepe), foi criada em 2015 para reconhecer organizações sem fins lucrativos, públicas ou privadas, que desenvolvam soluções tecnológicas com potencial de produtividade e de melhoria da qualidade da vida da população.
O prêmio é uma homenagem ao ex-governador do estado de Pernambuco, Miguel Arraes, que criou no Estado a primeira secretaria de Ciência e Tecnologia e o primeiro Centro de Amparo à Pesquisa. “Isso deu condições de Pernambuco se desenvolver. Miguel Arraes sempre buscou dar condições de Pernambuco ser uma referência, como sempre foi, em ciência, tecnologia e inovação”, afirmou Paulo Câmara durante cerimônia no Palácio das Princesas. Cada projeto recebeu R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
Paulo Câmara defendeu uma “nova agenda” para a política de ciência, tecnologia e inovação no Estado. “É buscar tirar proveito de tudo que temos e vemos acontecer em mundo tão globalizado e de respostas tão rápidas em beneficio da população, do serviço público e daqueles que mais precisam”, declarou.
Com informações do Governo do Estado de Pernambuco