O Movimento das Mulheres Camponesas abriu nesta segunda-feira (18), em Brasília, o I Encontro Nacional com 3 mil mulheres vindas de 23 estados brasileiros. Participam do encontro a secretária do Movimento Negro do PSB e deputada estadual do Amapá e secretária de Desenvolvimento Rural do Governo do Estado, Cristina Almeida, a presidente da Federação dos Agricultores e Agricultoras do Estado do Amapá (FETAGRAP) e presidente do Sindicato Rural da Ilha de Santana, Noenes de Sousa Pereira, e a presidente da Associação de Moradores de Agricultura Familiar Rural de Pedra Branca do Amapari, Rita da Conceição Lopes da Silva. O Encontro também tem convidadas de nove países latinoamericanos.
Na próxima quarta, 20, mulheres camponesas vão doar cabelos naturais para a confecção de perucas às vítimas de escalpelamento. O ato de solidariedade decorre da iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP) que apresentou um projeto e aprovou a lei 11.970, que obriga a cobertura do volante e eixo dos motores dos barcos ribeirinhos e que motivou a realização de campanhas de prevenção na foz do rio Amazonas.
A socialista Cristina Almeida falou que pela primeira vez o Estado do Amapá tem recorte de gênero nas políticas públicas para as atividades de produção agrícola e extrativismo e destacou o apoio do governador Camilo Capiberibe (PSB/AP) ao movimento. “Trago aqui o apoio do governador Camilo e venho para dizer que nós, mulheres do Amapá, as ribeirinhas, as extrativistas, as trabalhadoras rurais querem fazer parte do Movimento Nacional das Mulheres Camponesas”, afirmou para um auditório lotado.
A presidenta Dilma Rousseff confirmou presença no Encontro nesta terça, 19, às 17 horas. Às 11 horas será lançado um livro em homenagem aos camponeses e camponesas perseguidos pela ditadura militar. O ato é conjunto com a Comissão Nacional da Verdade.