Um sistema de gestão pública em que a sociedade pode participar diretamente da escolha de parte ou da totalidade da destinação dos recursos locais. Essa é a definição de orçamento participativo, uma das bandeiras defendidas pelo Partido Socialista Brasileiro no Piauí. Segundo dados da Rede Brasileira de Orçamento Participativo, atualmente, mais de 350 municípios brasileiros adotam esse sistema.
De acordo com o sociólogo Messias Junior, membro da executiva nacional do PSB e primeiro secretário do partido no Piauí, a adoção do orçamento participativo é uma forma do indivíduo exercer a cidadania de maneira mais eficaz. Cada município adota uma forma diferente de praticar as discussões referentes ao orçamento popular, adaptando o processo às condições da região.
“Esse é um movimento importante para a democratização da aplicação dos recursos públicos, onde os moradores da cidade escolhem as suas prioridades, pois quem sabe dos problemas locais é quem mora na região. É muito mais eficaz a comunidade decidir o que deve e como vão ser aplicados os recursos no seu bairro”, ressalta Messias Junior.
A gestão participativa é um marco na gestão brasileira e é uma das bandeiras do Movimento de Apoio a Inclusão Social (MAIS), justamente porque promovem a inclusão dos cidadãos menos favorecidos na projeção e melhoria do desenvolvimento da cidade.
A adoção do orçamento participativo traz consigo algumas vantagens, sendo elas: gestão mais transparente, proporcionando um maior controle dos gastos por parte da sociedade. As cidades que adotam esse modelo também têm índices de corrupção mais baixos e a população sabe onde está sendo aplicado o dinheiro que ela contribuiu através do pagamento de impostos.