O presidente Nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fez nesta terça-feira um balanço positivo da reunião com os presidentes das sessões estaduais do partido nos seis maiores estados da Federação, realizada ontem à noite em Recife (PE). A reunião, que terminou às 23 horas, contou com a presença do Deputado Federal e presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, do secretário geral do PSB no Rio de Janeiro, Marcos Villaça, do Deputado Federal, líder do partido na Câmara e presidente do PSB no Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, do Deputado Federal e presidente do PSB em Minas Gerais, Julio Delgado, da senadora e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, e do presidente do PSB no Paraná, Severino Nunes.
O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB-DF e líder do partido no Senado, também participou, além do Vice-Presidente, Roberto Amaral, e do primeiro Secretário, Carlos Siqueira.
“Foi uma reunião ordinária do partido, na qual discutimos basicamente a formação das chapas proporcionais para as eleições de 2014”, resumiu Eduardo Campos. “A comissão que formamos para tratar do processo eleitoral e está, em nome da Executiva Nacional do PSB, acompanhando esses passos em cada estado, nos trouxe um relato sobre como anda a formação das chapas para deputado Estadual e Federal, como está o desenrolar dos debates sucessórios, se o partido já tem candidatura própria majoritária, enfim, tratamos da evolução natural da construção partidária tendo em vista os prazos legais para as próximas eleições, que estão se aproximando”.
De acordo com Eduardo Campos, por uma questão de praticidade o PSB decidiu realizar essas reuniões em blocos de seis estados. E começou pelos seis maiores da Federação, que concentram mais de 60% do eleitorado, por ser onde estão os maiores desafios para qualquer partido. “São os mais complexos para a composição partidária e também os mais importantes na obtenção do resultado que nós queremos, que é um crescimento com qualidade do partido”, detalhou.
O presidente Nacional da sigla disse também que em nenhum momento o partido abriu o debate sobre a sucessão presidencial em 2014, pois, como tem reiterado desde o ano passado, “para o PSB, 2014 deve ficar para 2014”.
Eduardo Campos também destacou que há prazos eleitorais que se encerram já em 2013, por isso o partido está fazendo com que a comissão trabalhe naquilo que já é um desafio agora para o PSB. “Seja qual for o cenário de 2014, nós queremos ter candidatos a Deputado Federal que acresçam a nossa bancada com qualidade”, afirmou.
Já o líder do partido na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (PSB-RS) revelou na saída da reunião que a meta do partido para 2014, além da candidatura própria à Presidência da República, é trabalhar para aumentar de 35 para 50 deputados a sua bancada federal e dobrar o número de governadores de estado, que são seis atualmente. Segundo ele, o partido planeja ter candidatos a governador em pelo menos dez estados e, ao mesmo tempo, criar condições para que Eduardo Campos decida ser candidato. “Trabalhamos para não deixar nenhuma condição desfavorável que o impeça de tomar essa decisão”, declarou.