Toda a reestruturação que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Mato Grosso do Sul tem experimentado nos últimos meses vai refletir diretamente nas eleições de 2016 em todos os 79 municípios do Estado. A afirmação foi feita pela deputada federal Tereza Cristina (PSB-MS), que preside a Executiva Estadual do PSB, durante entrevista ao jornalista Arthur Mario, na Rádio Cultura AM, nesta segunda-feira (23).
Mesmo de olho nas eleições do próximo ano, o partido quer caminhar de forma independente no Estado, garante a presidente da sigla. “Queremos fazer uma política diferente. A boa política. Estou entusiasmada, e a nossa intenção é que o partido comece a ter mais peso, formar grupos, lideranças”.
Uma das formas de consolidar o partido são os encontros regionais que tem acontecido por todo o Estado. “Não estamos preocupados em fazer muitos prefeitos, queremos subir degrau por degrau, estruturar o partido para que amanhã ele possa ser opção de nomes para governo, Senado, prefeituras maiores enfim, queremos alicerçar bem esta base do PSB neste momento no Mato Grosso do Sul”, afirmou Tereza.
O novo cenário conta com a vinda de empresários e pessoas da iniciativa privada, segundo a deputada. “Essas pessoas entenderam que não adianta ficar só criticando e, participar da política, de alguma maneira, é importante. Não é somente sendo candidato, mas atuando ativamente, oxigenando os partidos”, avaliou, ao ressaltar que muita gente jovem tem mostrado interesse em ingressar no PSB.
A presidente acredita que o país passa por um momento de transição política. Ela vê no novo cenário a oportunidade de amadurecimento de alguns processos. “Tem saído gente antiga e tem ficado um vácuo na política. Estamos precisando de líderes”, considerou.
Sucessão municipal
Em Campo Grande a presidente garantiu que o partido fará a sucessão municipal, lançando candidato próprio e seguindo determinação da Executiva Nacional. “Temos dois nomes para concorrer ao cargo, mas tudo vai depender das pesquisas”, ponderou a deputada, que não descartou concorrer ao cargo e validou também a do médico Ricardo Ayache, presidente da Cassems, visto como um dos principais nomes do partido para a sucessão municipal.
De acordo com a presidente, o atual cenário de descrédito político marcará as eleições do próximo ano. “Será uma campanha completamente diferente e me preocupa que pessoas sem nenhuma bagagem sobre gestão possam se aproveitar dessa situação”, disse.
Assessoria de Comunicação da deputada Tereza Cristina (PSB-MS)