O vice-presidente do partido, Roberto Amaral, fez um balanço político desse período e registrou também suas expectativas com relação ao próximo semestre, que abriga o momento mais especial para todos os partidos políticos – a campanha eleitoral e eleições em todo o país, esse ano para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.
Segundo ele, do ponto de vista político o PSB alcançou seus objetivos e o primordial deles era o partido se apresentar à sociedade brasileira com um projeto próprio. E esse projeto com assinatura própria, lembra ele, depende da nossa postura política, dos nossos projetos para setores fundamentais ao país, dos nossos objetivos, da sociedade que queremos construir para o Brasil e da atuação dos nossos parlamentares. “Política é correlação de forças. Nós precisamos estar fortalecidos para poder levar à sociedade os nossos projetos e disputar junto a essa mesma sociedade a aprovação do eleitorado”, ressaltou Roberto Amaral.
O vice-presidente do PSB também avalia que o partido teve um desempenho muito bom na Câmara dos Deputados e no Senado durante o primeiro semestre. “Nossa participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista para investigar as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, incluindo parlamentares e empresários, tem sido significativa e, sobretudo, temos nos destacado no apoio ao Governo da Presidente Dilma”, enfatizou.
Além disso, revela ele, o PSB está fazendo uma profunda e permanente reflexão sobre a crise econômica mundial, por estar ciente de que ela não se encerrou mas, ao contrário, está apenas em seu início. “Sabemos das consequências que o agravamento da crise na Europa traz para o nosso país. Essa crise significa, ao mesmo tempo, a falência da Europa, a queda do nível de crescimento da China e a estagnação da economia norte-americana”, avalia. “O que, para o Brasil, implica em menos encomendas de nossos produtos, menos mercados importadores e exportadores e, assim, a América Latina, que é a região mais sadia economicamente hoje no mundo, começa também a dar sinais de que sofre a influência da crise europeia”.
Roberto Amaral acredita que, neste momento de crise mundial, é fundamental os partidos políticos estarem unidos para fortalecer o Governo Dilma, a fim de que esse Governo possa tomar as medidas necessárias para não só impedir que a crise chegue aqui de forma tão forte mas, também, para que consiga retomar o crescimento do país. “O grande legado do Presidente Lula é mostrar que é possível desenvolvimento e crescimento e, ao mesmo tempo, distribuir renda”, ressalta. “Essa distribuição de renda é que mudou o país, nós criamos uma nova classe média, colocamos o Brasil noutro patamar e esse nível de desenvolvimento, esse nível de respeito internacional que isso gerou ao Brasil precisa ser preservado”.
Eleições 2012
O projeto do PSB para esse primeiro semestre de 2012 era fortalecer organizacionalmente o partido para que pudesse disputar o maior número possível de Prefeituras. “E isso nós alcançamos”, registra o vice-presidente. De fato, os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmam: o PSB é o partido que mais cresceu no Brasil em número de candidaturas em relação às últimas eleições. Está concorrendo com 26.598 candidatos aos cargos de Prefeito, Vice-prefeito e Vereador, que representam 5,7% de todas as 464 mil candidaturas registradas no país. O total é 22% maior do que o PSB apresentou nas últimas eleições, em 2008, o que significa quase 5 mil candidatos a mais – exatos 4.797.
Entretanto, Amaral observa que o PSB não está disputando as eleições apenas por disputar. “Estamos disputando com um número elevadíssimo de candidatos à vereança em todo país, e em todos os municípios brasileiros. E estamos disputando nas capitais e também nas mais importantes cidades de cada estado. Isso reflete uma nova fase do PSB, um projeto bem sucedido de crescimento partidário e de fortalecimento orgânico do partido”.
Para o segundo semestre, o foco do partido, claro, estará centrado na campanha eleitoral que, evidencia Roberto Amaral, é um período muito especial na vida política. “É aquele curto espaço de tempo de dois meses em que os partidos podem conviver com a sociedade, podem conversar com os eleitores, enfim, dialogar com a cidadania, porque é o momento em que eles conseguem ter acesso ao rádio e à televisão”, aponta. “É preciso aproveitar esse momento – raro, pois só o temos a cada dois anos – para esclarecer a população e o eleitorado sobre os grandes problemas do país, mas, também, sobre o que nós podemos fazer para que o Brasil realize o seu grande destino. E nós, do PSB, sabemos que para isso é fundamental o sucesso do Governo da Presidente Dilma”.