A Medida Provisória 581/12, que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), foi aprovada na quarta-feira (27) no Senado. Ela assegura o montante de R$ 1,4 bilhão para a região já em 2013, para ser investido em infraestrutura e logística.
Membro da Comissão Mista que analisou a MP e autor de algumas emendas acatadas, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) destaca a importância da criação do FDCO para o Distrito Federal e para a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). "A aprovação dessa medida provisória é de extrema importância para nossa região, para garantir mais investimentos e para permitir o fortalecimento do Banco de Brasília (BRB)”, afirma o senador.
Ele também atuou pela inclusão do BRB como possível operador do crédito do FDCO. Hoje a liberação de crédito é centralizada no Banco do Brasil. A partir de agora, o Banco de Brasília também poderá fazer operações de financiamento. Rollemberg defendeu a ampliação da participação do BRB na operação do FDCO, o que foi acatado pelo relator da MP. “Essa alteração amplia o número de operadores, facilita o acesso ao crédito e promove o desenvolvimento de toda a região”, explica Rollemberg.
Mesmo de repouso em casa, por determinação médica, Rollemberg trabalhou de forma incansável pela aprovação da MP 581. A partir de agora, caberá à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por meio de seu Conselho Deliberativo, definir os setores prioritários para o investimento de R$ 1,4 bilhão disponibilizado para o novo fundo. “O FDCO é fundamental para o Centro-Oeste, pois consolida o projeto de regulamentação da Sudeco, iniciado em maio de 2011 por decisão da presidente Dilma Rousseff”, afirma o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado. “Nós não temos dúvida de que o novo fundo vai impulsionar o desenvolvimento da região e, com ele, o do Brasil”, acrescenta Dourado.
Para o relator da MP, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), a aprovação do FDCO foi uma grande vitória da região Centro-Oeste. "Ela demonstra o esforço e o trabalho da equipe da Sudeco, do Ministério da Integração Nacional e das bancadas dos estados”, resume.