Um dos profissionais mais premiados e influentes do mundo, o carioca Oscar Niemeyer morreu na noite desta quarta-feira (5), aos 104 anos. Arquiteto, dono de um estilo inconfundível com suas curvas e traços, Niemeyer deixou sua marca em diversos países. Em 2005, foi declarado Patrono da Arquitetura Brasileira, a partir de projeto de lei da deputada Luiza Erundina (PSB-SP).
Entre as mais importantes obras do arquiteto no Brasil, destacam-se o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o Edifício Copan, em São Paulo; e, claro, a arquitetura de Brasília. A capital federal, Patrimônio Histórico da Humanidade, ostenta cerca de 50 edificações, entre prédios púbicos e monumentos, desenhados por Niemeyer, a quem políticos e autoridades renderam homenagens após a notícia do seu falecimento.
O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lamentou a morte do arquiteto, que classificou como um dos grandes gênios criadores que o Brasil legou ao mundo. “Sua obra dá testemunho inequívoco da criatividade, elegância e força do povo brasileiro. Niemeyer viveu uma vida muito intensa, caracterizada, inclusive, por uma militância política muito comprometida”, enalteceu Eduardo.
Para o líder da bancada socialista na Câmara, deputado Ribamar Alves (MA), “o arquiteto estará sempre vivo na expressão marcante de suas obras”. O parlamentar afirmou, ainda, ser grandioso o trabalho realizado por Niemeyer.
Autora da Lei nº 11.117/05, que deu ao arquiteto o título de patrono de sua área, a deputada Luiza Erundina ressaltou a marca deixada por ele na história mundial. “A liberdade plástica desse ilustre brasileiro ultrapassa todas as fronteiras."
O carioca Oscar Niemeyer Soares Filho nasceu em 1907 e formou-se em arquitetura no ano de 1934, pela Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.