O Sistema Único de Saúde (SUS) salva milhões de vidas com financiamento mínimo.
Mas, para o funcionamento perfeito do sistema, precisa vencer o problema do subfinanciamento com uma injeção de recursos de cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme aponta pesquisa do Instituto de Estudos e Políticas de Saúde.
Durante o governo Bolsonaro, cerca de 3,96% do PIB era aplicado em saúde no país.
O desfinanciamento do SUS ocorre há décadas e foi aprofundado pela Emenda Constitucional 95, que estabelece o teto de gastos. Aprovada no governo Temer e mantida por Bolsonaro, a EC 95/2016, retirou do SUS cerca de R$ 37 bilhões, de 2018 a 2022, segundo estudos da Associação Brasileira de Economia da Saúde.
O atual modelo de financiamento do SUS deixa nas mãos de estados e municípios 60% dos gastos com a saúde pública, o que é um problema, porque a capacidade financeira desses entes federativos é muito menor que a da União, avalia Carlos Siqueira. Além disso, o envelhecimento populacional e a incorporação de tecnologias aumentam a pressão ao SUS.
“É preciso enfrentar dificuldades como esta, é preciso lutar sempre pelo fortalecimento do SUS, ele é de todos e um avanço civilizatório incontestável”, conclui o presidente nacional do PSB.
Assessoria de Comunicação/PSB nacional