O pedido de investigação, feito pelo PSDB, foi inicialmente arquivado pela ministra Maria Thereza, em fevereiro, mas um recurso reverteu a decisão. Em uma de suas principais acusações, o partido alega que a coligação petista financiou “campanha mediante doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas”.
A coligação do candidato derrotado Aécio Neves também argumenta que houve desvio de finalidade por parte da campanha de Dilma na convocação de rede nacional de emissoras de televisão; manipulação da divulgação de indicadores socioeconômicos; uso indevido de prédios e equipamentos públicos para a realização de atos de campanha, entre outras denúncias de irregularidades.
Votaram contra a reabertura do processo as ministras Maria Thereza e Luciana Lóssio. Foram favoráveis os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Henrique Neves e João Otávio de Noronha.