O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), reforçou nesta segunda-feira (31) a defesa por um corte de 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana.
Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,75% ao ano. A próxima reunião do Copom, que estabelece as diretrizes da política monetária e define a taxa básica de juros, está marcada para os dias 1 e 2 de agosto.
Após participar, em São Paulo, da abertura de um fórum sobre investimentos entre Brasil e Arábia Saudita, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disse a jornalistas que as reformas em curso, necessárias para o país crescer com menos pressões inflacionárias, abrem espaço a um corte inicial forte da Selic.
“Entendemos que tem todas as condições para ter uma redução forte da taxa Selic. Acho que o Brasil está vivendo um bom momento e fazendo as reformas”, declarou.
Alckmin salientou que o momento favorável, com crescimento acima do previsto da atividade, redução do desemprego, apreciação do real e valorização da bolsa, deve servir de estímulo para o Brasil investir mais em reformas estruturantes, além de buscar maior eficiência econômica.
Na última sexta-feira (28), em Goiânia (GO), o vice-presidente afirmou que “não é razoável” a atual taxa de juros.
Alckmin defendeu a autonomia do Banco Central, mas destacou que a Selic atual atrapalha a competitividade das empresas brasileiras.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Estadão