Mulheres socialistas do PSB gravaram vídeo em homenagem ao 8 de Março para contar experiências e desafios enfrentados durante a pandemia da Covid-19.
Participam a senadora Leila Barros (PSB-DF), a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), e a vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes, e a titular da Secretaria Nacional de Mulheres, Dora Pires (PE).
Para a SNM, o “abandono quase completo das mulheres, em especial àquelas que estão à margem da sociedade” é uma realidade principalmente no atual governo de Jair Bolsonaro. Entre os fatores agravantes estão a ausência de políticas públicas efetivas de combate à violência, o desmonte de conselhos, conferências e mecanismos legais de controle e fiscalização, a transformação do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos em “um espaço de conversão religiosa”, e a interrupção no projeto Casa da Mulher Brasileira.
Ainda participam do vídeo Francileide Passos (MT), secretária geral, Silvana Castro (PI), secretária de Finanças; Ely Almeida (AP), coordenadora de Formação Política; Maria Salete Ramos da Silva (SP), coordenadora de Movimentos Sociais; Laura Gomes (PE), coordenadora de Relações Institucionais e Parlamentares; Glauce Jane Cordeiro (MA) coordenadora de Comunicação; Carla Britto (AC), coordenadora de Direitos Humanos; Neide Lima (ES), coordenadora de Raça e Etnia; Mardelene de Jesus (MG), coordenadora de Articulação e Mobilização; e Geralda Resende (DF), coordenadora de Organização e Eventos.
“Precariedade da democracia”
A autorreforma do PSB surge como um alento para as mulheres ao defender a “proteção dos direitos humanos como valor fundamental e a inovação na conjugação de prevenção, com programas e ações de prevenção qualificada, devem ser o ponto de partida para se pensar em novas estratégias para a redução da violência e a promoção da Segurança Pública”
O livro 4 da Autorreforma alerta para o fato de as mulheres representarem “mais de 52% da população brasileira e do eleitorado, e mais de 43% da população economicamente ativa” mas estarem “sub-representadas nos espaços de poder e no parlamento federal, com apenas 15% de componentes na Câmara dos Deputados e no Senado, em 2018. Só esses dados são suficientes para revelar a precariedade da democracia brasileira, que compromete a sua própria estrutura”.
Mesmo com as cotas para as mulheres ingressarem na política, os direitos delas continuam sendo subtraídos por meio das candidaturas laranjas e das dificuldades para ingressar e/ou permanecer no mundo político. Isso só reforça que a violência política contra mulher permanece aumentando, avalia a SNM.
Para a secretaria, não existe outra saída para transformar esta realidade que não seja ampliar a participação feminina na vida político-partidária.
Assista ao vídeo “Os desafios das mulheres na pandemia”:
Assessoria de Imprensa/PSB nacional