O PSB ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (18), solicitando que o Ministério da Saúde retome a recomendação de vacinar adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades contra a Covid-19. Na última quinta-feira (16), a pasta decidiu não mais recomendar a vacinação para este público.
Para o PSB, a decisão foi feita “sem qualquer embasamento científico”. O partido quer garantir que os Estados deem continuidade ao Plano Nacional de Imunização (PNI), inicialmente autorizado pela própria pasta da Saúde.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Imunizações, utilizados como base para fundamentar a ação, nos últimos 60 dias houve uma melhora significativa no cenário epidemiológico brasileiro, com quedas de 65% no número de casos e de 58% no de mortes pelo coronavírus.
De acordo com o órgão, a melhora se deu principalmente pela vacinação da população brasileira e não pode ser encarada como motivo para suspender a imunização de quem ainda não está protegido.
O líder da Oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que os brasileiros estão morrendo “por causa da insanidade de Bolsonaro” que “insiste em trocar vacinas por remédios sem eficácia”.
“Vamos à Justiça para proteger a vida de nossos adolescentes e de toda a população, na medida em que a imunização dos mais jovens colabora para frear a disseminação da doença”, defendeu.
Apesar da recomendação do Ministério da Saúde, 21 Estados e o Distrito Federal vão manter a vacinação dos adolescentes sem comorbidades. Apenas Alagoas e Tocantins vão seguir a nova diretriz, e Paraná, Mato Grosso e Paraíba ainda não começaram a vacinar esse público.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Metrópoles e Poder 360