Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, é absurda a violência sofrida pelos jornalistas e é necessária a punição dos responsáveis. “Na democracia, divergências são tratadas com diálogo e respeito, e não com chutes e insultos, como preferem os que veneram o autoritarismo”, criticou.
“É extremamente preocupante a tentativa de impedir a livre e necessária atuação de profissionais de imprensa. A liberdade de imprensa e de expressão são fundamentos de qualquer democracia, garantidos pela Constituição, e devem ser respeitados como um direito de toda a sociedade”, afirmou em nota do PSB.
E desaprovou as atitudes que a cada semana provocam mais instabilidade no país.
“Ao fabricar instabilidades, o presidente quer encobrir sua falta de condições de conduzir o Brasil, sobretudo em uma crise sanitária, econômica e social de grandes proporções. É hora de colocar o país no rumo certo, com a união das forças democráticas em defesa da Constituição”, defende Siqueira.
“O Brasil não é feito de ódio, mentiras e violência, mas sim de instituições democráticas que são pilares da liberdade. Elas estão no limiar da tolerância com um presidente que elegeu o desrespeito e a instabilidade como práticas de governo”, complementa o socialista.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também repudiou as agressões dos jornalistas e dos profissionais de saúde que também foram agredidos por bolsonaristas no sábado (2), durante manifestação.
“Repudiamos com veemência estas agressões a profissionais de saúde e de comunicação. São inaceitáveis, estão na contramão da história e são um ataque irracional a prioridades absolutas no mundo. Todos precisam da ciência e da informação. O enfrentamento à pandemia, uma guerra pela vida, agora acontece ao lado de outra luta, em defesa da democracia brasileira. Que o Dia da Liberdade de Imprensa alerte o país sobre a importância de se unir em torno de ideais humanitários, com respeito às pessoas e às instituições”, disse em seu Twitter.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se somou às manifestações de repúdio. “As agressões aos profissionais da saúde e da imprensa por simpatizantes do Presidente da República demonstram o tensionamento político que estamos vivendo. Cabe ao presidente dar sinais de convivência com pensamentos diferentes. Até agora as atitudes apontam para a intolerância”, criticou.
O líder do PSB na Câmara, deputado federal Alessandro Molon (RJ), condenou os ataques e defendeu o impeachment de Bolsonaro.
“Ataques a outros poderes, a jornalistas, a adversários, a ex-aliados, ameaças contra todos… A cada novo ato, Bolsonaro comprova que estamos certos: não há outra saída a não ser afastá-lo. É isso ou ele destruirá a democracia brasileira. #ImpeachmentJá”, afirmou em suas redes sociais.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional