Integrantes da bancada do PSB na Câmara Federal prestaram homenagens no plenário da Casa, ao ex-governador de Pernambuco e ex-presidente do PSB Eduardo Campos, que faria 51 anos de idade neste dia 10 de agosto.
Os parlamentares lembraram que o ex-presidente do PSB era um modelo de gestor e que seu arrojo e sua capacidade conciliatória devem ser vistos como exemplos para a vida política brasileira. Os deputados ressaltaram também que Campos foi uma das maiores lideranças políticas do Brasil e que ele, caso vivo, seria decisivo para atenuar a atual crise política. Campos morreu no dia 13 de agosto de 2014, vítima de um acidente aéreo em São Paulo.
Para a deputada federal Creuza Pereira (PE), Eduardo Campos é uma figura pública que “faz muita falta neste momento pelo qual nós estamos passando”. “Sua inteligência e sua capacidade de falar com todas as línguas ideológicas fazem muita falta neste momento pelo qual o Brasil passa”, destacou a parlamentar. “Procuraremos sempre nas lições que deixou Eduardo a inspiração para continuarmos pensando no Brasil”, complementou a deputada.
O deputado José Stédile (RS) foi além e afirmou que o ex-presidente do PSB, caso ainda estivesse vivo, poderia ser fundamental para uma mudança de rumos da política nacional. “Tenho certeza absoluta de que o Brasil seria outro se a tragédia que tirou a vida do nosso presidente não tivesse acontecido. Eduardo Campos, com certeza, alteraria a conjuntura nacional”, assinalou o deputado gaúcho.
Danilo Cabral, por sua vez, relembrou os anos de convivência com o ex-governador e destacou o legado deixado por ele em Pernambuco. “Tive o orgulho de servir ao Governo de Eduardo como secretário de Educação e das Cidades e constatar a revolução que ele fez no campo social no nosso Estado”, discursou. O parlamentar citou as conquistas na área de educação pública, que se tornou uma referência nacional, na saúde, com a construção de hospitais, unidades de pronto atendimento, na segurança pública por meio do Pacto pela Vida e no modelo de gestão, que se tornou mundialmente reconhecido pela ONU.
Outro parlamentar da terra natal de Campos, João Fernando Coutinho, afirmou que a maior homenagem que ele poderia fazer ao socialista é manter vivos o legado e os sonhos do ex-colega de partido. “E como ele disse, numa frase simbólica, no dia em que os filhos do político e do trabalhador, do empresário e da pessoa que estiver lutando para sobreviver estiverem estudando na mesma escola, estaremos num país justo”, disse o deputado.
Já o deputado Severino Ninho destacou que Campos poderia equacionar um dos maiores problemas da atualidade: o vácuo de uma expressiva liderança política nacional. “O Brasil hoje, a rigor, não tem líderes. Não há um líder que possa ser considerado um líder nacional. E Eduardo era um líder emergente”, afirmou.
A deputada paulista Keiko Ota também prestou homenagens ao ex-presidente do PSB, destacando que “sua passagem por esse mundo cultivou a paz e o respeito ao próximo”. “(Campos) Foi um defensor do Brasil e lutou para que as diferenças e injustiças fossem combatidas. O destino quis levá-lo para outro plano, mas tenho certeza de que seus ideais ficaram, firmes e fortes, no coração do PSB”, finalizou a deputada.