O dirigente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Danilo Cabral (PSB), participou nesta quarta-feira (26) do evento Consórcio Nordeste “Desenvolvimento Econômico: perspectivas e desafios da Região Nordeste”, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e apresentou o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O encontro realizado em Brasília contou também com a participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).
Danilo acredita que este é um momento importante para a autarquia restabelecer o diálogo com os governos estaduais e os setores produtivos, com o objetivo de retomar o protagonismo nordestino no cenário nacional com base na nova agenda de sustentabilidade que surge na economia global. O Consórcio Nordeste é formado pelos governadores dos nove estados da região.
“A Sudene tem um papel importante neste diálogo federativo. Nós precisamos nos adequar aos novos desafios e o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste provoca este debate, promovendo, inclusive, o reencontro da Sudene com o próprio nordestino”, comentou o superintendente durante a participação no encontro. Danilo Cabral disse ainda que agora é “preciso ficar de olho na integração tática e operacional”, abrindo as portas da Sudene para o setor produtivo, governadores, trabalhadores e academia.
Aprovado na reunião mais recente do Conselho Deliberativo da Sudene, o PRDNE reúne projetos divididos em sete eixos temáticos de atuação. O instrumento se desdobra, até o momento, em 112 projetos estruturantes, indicados através da participação dos governos estaduais e sociedade civil e analisados pela equipe técnica da Sudene, com a participação de especialistas em desenvolvimento regional. O plano conta ainda com a parceria de 23 ministérios.
Um dos temas defendidos no evento foi a revitalização das instituições dedicadas ao desenvolvimento regional. A agenda de articulação da Sudene para viabilização do PRDNE inclui a visita a todos os governadores da área de atuação da autarquia, além de outros debates para fortalecer a viabilidade do plano. Segundo a Lei Complementar 125/2007, o plano regional deverá ser submetido ao Congresso Nacional, sendo avaliado anualmente e tramitando com o Plano Plurianual.
Com informações da Folha de Pernambuco