A cerimônia foi aberta pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, seguida da execução do hino nacional. Seguindo a tradição, Dino foi conduzido a sua cadeira, antes ocupada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em setembro.
Barroso fez um discurso breve em que saudou e lembrou a trejetória de Dino até o STF: ““Me limito a fazer uma brevíssima saudação de boas vindas ao nosso novo ministro Flávio Dino, que é recebido por todos nós com imensa alegria. Um homem público que serviu ao Brasil em muitas capacidades e nos Três Poderes, como deputado federal, senador da República, governador de estado por duas vezes, ministro da Justiça”, afirmou.
Barroso também mencionou o prestígio de Dino por reunir tantas personalidades e autoridades nacionais. “A presença mássica neste plenário de pessoas de visões políticas as mais diversas apenas documentam como o ministro Flávio Dino é uma pessoa respeitada e querida pela comunidade jurídica. E a presença maciça de todas as pessoas de várias visões aqui também documenta a vitória da democracia da institucionalidade e da civilidade”.
Para assumir a cadeira no STF é obrigatório a renúncia da carreira política, Dino abriu mão de seu mandato de senador e se desfiliou do PSB na última segunda-feira (19).
O novo ministro dispensou a festa que seria oferecida em comemoração à posse pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Ele deve participar de uma missa na Catedral de Brasília logo após a cerimônia no STF.