Como último compromisso público no cargo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez nesta quarta-feira (31) um balanço do ano de 2023 na segurança pública, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A partir desta quinta (1º), ele volta ao posto de senador até o dia 22 de fevereiro, quando está marcada a posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dino apresentou os dados sobre segurança no ano passado. Confira alguns números:
Crimes violentos letais intencionais (homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e feminicídio): redução de 4,17% entre 2022 e 2023 (de 42.190 para 40.429)
Roubo de veículos: redução de 9,78% entre 2022 e 2023 (de 147.231 para 132.825)
Roubo a instituições financeiras: redução de 40,91% entre 2022 e 2023 (de 220 para 130)
Roubo de carga: redução de 11,06% entre 2022 e 2023 (de 13.101 para 11.652)
Apreensão de armas ilegais por órgãos federais: aumento de 25,5% entre 2022 e 2023 (de 8.502 para 10.672)
Registro de novas armas: redução de 79% entre 2022 e 2023 (de 135.915 para 29.344)
Concessão de porte de armas: redução de 56% entre 2022 e 2023 (de 5.675 para 2.469).
Ao citar a queda no número de armas em circulação, Dino atribuiu a medida aos decretos editados pelo governo para restringir o acesso a armamentos. Segundo o ministro, a política gerou uma “redução do armamentismo irresponsável”.
“Nós mostramos que menos armas [representam] menos crimes, essa é a síntese do panorama que nós apresentamos em 2023”, afirmou.
Lula elogiou o trabalho de Dino à frente da pasta. “Esse encontro que nós estamos realizando é um encontro de prestação de contas de um companheiro que prestou serviço extraordinário ao meu governo, num primeiro ano muito difícil, e que a partir de amanhã não será mais ministro da Justiça”, disse.