O presidente Nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o Deputado Federal Romário (PSB) estão entre as 100 personalidades brasileiras mais influentes de 2012, segundo ranking elaborado pela revista Época. Desde 2007, essa lista inclui aqueles que, na avaliação da redação da própria revista, mais se destacaram no ano. Os dois socialistas figuram na categoria Líderes, Campos pela quarta vez consecutiva e Romário estreando no top 100 dos mais influentes.
Na edição de 2012, as personalidades destacadas são apresentadas em textos escritos por gente influente, capaz, pela proximidade ou pelo conhecimento, de iluminar a história e o caráter de quem o Brasil precisa conhecer, segundo Época. Coube, assim, a outro socialista, o governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes (PSB), apresentar Eduardo Campos e a um petista, o senador Lindberg Farias, elaborar o texto para Romário.
Confira abaixo a íntegra das duas apresentações, como publicadas na edição especial da revista Época – Os 100 mais influentes de 2012:
Eduardo Campos
O governador de Pernambuco comandou o PSB nas urnas e transformou o partido em vitorioso nas eleições municipais
No último pleito, o PSB foi a legenda que mais cresceu em relação a 2008. Nada menos que 15,4 milhões de brasileiros viverão em cidades administradas pelo PSB. O partido de tradição também se revela dinâmico, sintonizado com as aspirações populares e preparado para responder aos desafios.
Os resultados extremamente positivos do último pleito resultam, em grande parte, da liderança segura do governador Eduardo Campos.
Eduardo traz no sangue a verve da boa política. Neto de Miguel Arraes, de quem foi chefe de gabinete, exerceu diversos mandatos até assumir o governo do Estado de Pernambuco, onde cumpre o segundo mandato.
É conhecido seu destaque nos rankings que procuram retratar o desempenho de nossos gestores públicos. Uma carreira como essa só se constrói com brilho próprio, carisma e indiscutível competência.
Cid Ferreira Gomes,
governador do Ceará
Romário
O deputado federal, ex-jogador da Seleção, se destaca no Congresso ao defender as pessoas com deficiência
Como fã de futebol e vascaíno, sempre fui admirador de Romário. Seu senso de oportunidade na busca de gols e sua eficiência em campo nunca deixaram de me fascinar.
Romário não gostava de gastar energia à toa. Movia-se no gramado apenas o necessário para decidir uma partida. Muita gente confundia isso com malandragem – mas era puro talento.
Confesso, porém, que fiquei apreensivo quando ele se lançou na política e foi eleito deputado federal. Que tipo de atuação parlamentar esperar dele? Para minha grata surpresa, os traços de personalidade que fizeram dele um grande jogador também se refletiram no exercício de seu mandato.
Altivo, independente e determinado, fez críticas certeiras à gestão do futebol brasileiro e cobrou o cumprimento dos prazos das obras da Copa. Engrossou o coro dos que pediam o afastamento de Ricardo Teixeira da direção da CBF.
Usou e usa o esporte como instrumento de inclusão social, algo de que muitos falam na Câmara, mas quase ninguém faz. A defesa dos direitos das pessoas com deficiência foi uma causa que nos aproximou (ambos temos filhas com síndrome de Down) e tem sido uma marca de seu mandato.
Lindberg Farias,
senador