Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, defendeu na manhã deste domingo (10) a criação de uma força-tarefa para que seja feita uma intensa investigação das denúncias de que a presidente da Petrobras, Graça Foster, teria omitido informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em seu depoimento na CPI do Senado.
“Depois do que aconteceu na Comissão de Inquérito no Senado, é fundamental que instituições como a Polícia Federal, a Justiça e o Ministério Público investiguem tudo, para esclarecer absolutamente tudo o que vem acontecendo na Petrobras”, declarou durante visita a uma unidade do Programa Atitude – Atenção Integral aos Usuários de Drogas e seus Familiares, em Cabo de Santo Agostinho (PE).
Eduardo disse ser imprescindível que se preste contas da situação a toda a sociedade brasileira. “Não podemos omitir do Brasil o que houve com a maior empresa brasileira, que perdeu metade de seu valor de mercado, multiplicou sua dívida em quatro vezes, levando empresas a fecharem suas portas e a demissões nos setores de petróleo, offshore, gás e na indústria naval”, ressaltou o presidenciável, pedindo “esclarecimentos para que os responsáveis sejam punidos no rigor da lei”.
Wikipédia
Questionado sobre o episódio envolvendo o uso de computadores do Palácio do Planalto para alterar perfis de dois jornalistas no site Wikipédia, Eduardo disse que é preciso dar um “basta em tudo isso”: “É o símbolo do aparelhamento do Estado, que não dá mais para aceitar. Não é a primeira vez que isso acontece e queremos que seja apurado. Nós, enquanto sociedade, não podemos ver o Palácio do Planalto virar comitê eleitoral de uma força política que sai agredindo aqueles com quem não concordam. É preciso dar um basta em tudo isso”.