Candidato à Presidência pela Coligação Unidos pelo Brasil, Eduardo Campos destacou suas prioridades para retomar o crescimento do País nos próximos quatro anos, apontando a parceria com sua candidata a vice, Marina Silva, como uma expressão importante para promover um novo debate sobre a ordem política no Brasil, com foco na sustentabilidade. O candidato esteve em São Paulo para participar de sabatina promovida pelo portal G1.
O presidenciável respondeu a questões dos jornalistas e dos internautas e falou sobre a parceria com Marina Silva. “No dia em que foi negado o pedido para a criação do REDE Sustentabilidade, a Marina procurou o PSB para construir um programa que dialogue com a nova agenda do País, com a educação em tempo integral, uma saúde pública com mais recursos para o SUS, para termos um projeto de Brasil e uma nova etapa de desenvolvimento”, disse.
Sobre a possibilidade de transferência de votos em virtude da presença de Marina Silva na Coligação, Eduardo lembrou que o voto é uma decisão pessoal e intransferível dos cidadãos brasileiros, que utilizam como referência o momento político do País. “Cada um tem seu voto, não é como uma caixa, na qual coloca um voto e troca. Tem referência em uma série de valores reivindicados, entre eles a clareza de que aquele arranjo político do presidencialismo de coalizão esclerosou e não compreende o Brasil real”, afirmou.
Perguntado sobre o cenário na capital paulista, que vive a seca mais intensa dos últimos 50 anos, Eduardo voltou a lembrar da importância de estabelecer uma nova agenda, voltada para o desenvolvimento sustentável. “Temos de reforçar o conceito do uso racional de água e energia. Mais de 50% da água que se produz no Brasil não chega à casa do consumidor. Precisamos de um plano de redução de perdas e de eficiência energética para o País que queremos construir”.