O presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, recebeu, nesta segunda-feira (5), o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais. Com a presença do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, as cerimônias de entrega foram na Câmara Municipal da capital mineira e na Câmara dos Vereadores de Contagem. Em Belo Horizonte, o título havia sido aprovado pela Casa há um ano e, não foi o primeiro que ele recebeu: no fim de abril, Eduardo Campos também recebeu o título de Cidadão Honorário de Manaus, pelos esforços sobre a Zona Franca, enquanto foi governador de Pernambuco.
Antes da solenidade, o presidente Nacional do PSB, que é pré-candidato à presidência da República, deu entrevista ao vivo na Rádio Itatiaia. Ele falou sobre vários aspectos da realidade brasileira, como maioridade penal e segurança, e disse que uma das prioridades da proposta de governo da aliança PSB-Rede-PPS-PPL é ampliar a Polícia Federal para fortalecer o combate à entrada de crack nas fronteiras do País.
“Governei o Estado de Pernambuco durante sete anos e meio, e quando fui eleito, Pernambuco tinha um índice de violência muito alto. Estudei o assunto antes mesmo da pré-campanha e desenvolvi o Programa ‘Pacto pela Vida’ – um programa de segurança que foi premiado pela ONU. Foi o único estado da Federação que teve sete anos seguidos de redução dos indicadores de violência, sentindo muito a falta do envolvimento do governo federal. Ou seja, o governo federal não entra no jogo para garantir a segurança do cidadão”, destacou Eduardo Campos destacou a experiência e o sucesso das medidas durante sua gestão à frente do governo de Pernambuco.
Outra ação de Eduardo Campos é a oferta de ensino integral na rede pública de Pernambuco. Para o ex-governador do Estado, é preciso dar oportunidade para as crianças e jovens trocarem a rua pela escola. “Assim, o risco de elas se envolverem com o tráfico e a violência é claramente reduzido”. O pré-candidato à presidência da República também falou sobre maioridade penal, economia e programas mantidos pelo atual governo, como o ‘Mais Médicos’, ressaltando que o Brasil, nos últimos anos, reduziu o número de vagas nas universidades, e hoje precisa de mais especialistas em medicina. Questionado sobre a divergência do partido em Minas Gerais, a respeito da candidatura ao governo do estado, Eduardo Campos foi enfático e disse que a democracia vai prevalecer na hora da decisão.
“Essa é uma decisão do núcleo partidário de Minas Gerias. O partido vai tomar uma decisão democrática no seu fórum, na sua convenção. Mas, nós vamos dar o direito aos que querem disputar, disputar de forma limpa e tranquila”
Eduardo Campos lembrou que já existe um consenso de nomes em quinze dos vinte e sete estados brasileiros e que todas as candidaturas serão homologadas na Convenção Nacional do PSB, marcada para dez de junho.