O Espírito Santo, Estado governado pelo socialista Renato Casagrande, tem se consolidado como referência nacional na condução do combate à pandemia de covid-19. A eficiência e responsabilidade da gestão de Casagrande permite que o Estado socorra até mesmo brasileiros de outras regiões em que os leitos de UTI se esgotam.
Enquanto na maior parte dos Estados brasileiros a ocupação dos leitos hospitalares está em 100% ou próxima desse percentual, no Espírito Santo ela se mantém em torno de 75%. Isso decorre da boa administração da Secretaria Estadual da Saúde, que acompanha de perto a evolução da contaminação e se antecipa às variações na quantidade de infectados.
Neste último sábado (6), Casagrande anunciou, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais, mais 20 leitos de UTI para o enfrentamento ao novo Coronavírus, na segunda fase de expansão da política de “Leitos para Todos”.
“Precisamos estar um passo adiante. Estamos vendo que o Brasil está em muita dificuldade. Este é o pior momento que o país está vivendo. É preciso que a gente compreenda que a abertura de leitos não é a solução definitiva. Precisamos interromper a cadeia de transmissão do vírus, enquanto a gente não tiver vacina para todos”, alertou.
Para o governador, a falta de adesão do presidente Jair Bolsonaro a certas medidas para conter a doença gera “um debate desnecessário” e “inviabiliza certas medidas”. “Nós estamos em uma situação que é de guerra, nós não estamos numa briguinha política menor”, disse.
Além da atitude humanitária de de acolher doentes de outros Estados da federação, Casagrande tem empreendido esforços em pressionar o governo federal em favor da liberação e compra de novas vacinas.
Diante da inépcia e do descaso do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, Casagrande aprova a criação de um grupo nacional de trabalho que envolva as presidências do Congresso Nacional, governadores e o Ministério da Saúde para a tomada de medidas contra o avanço da doença no País.
“São decisões que seriam muito importantes de serem tomadas em conjunto até para ter junto o Ministério da Saúde ou o governo federal. Se não for numa proatividade, se não for protagonista, mas que estejam juntos nessas medidas”, afirmou.
Nesta segunda (8), está prevista uma reunião do grupo de governadores com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para tratar da contratação de imunizantes e cronograma de vacinação contra o novo coronavírus.
Segundo o governador, a participação do Poder Legislativo neste grupo de trabalho poderia ajudar a coordenar e acompanhar o calendário de vacinação contra a covid-19.
“Desde o início da pandemia, os governadores pedem ao presidente da República que coordene uma ação que seja nacional”, afirmou Casagrande.
Para Casagrande, a falta de adesão do presidente Jair Bolsonaro a certas medidas para conter a doença gera “um debate desnecessário” e “inviabiliza certas medidas”. “Nós estamos em uma situação que é de guerra, nós não estamos numa briguinha política menor”, disse.
Com informações de A Gazeta e Estadão